[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female” rate=”1.0″ buttontext=”Escutar o artigo”]
O hirsutismo é o crescimento de pelos em mulheres em áreas do corpo sob o controle de andrógenos e nas quais, normalmente, apenas homens apresentam pelos. Alguns exemplos são bigode, barba, peito, tórax e pernas.
O que é hirsutismo?
A condição pode ser classificada em três categorias: excesso de androgênios produzidos pelos ovários e/ou adrenais; aumento na sensibilidade cutânea aos androgênios circulantes; e outras situações que envolvam alterações secundárias no transporte e/ou metabolismo de androgênios.
No primeiro caso, estão agrupados a síndrome dos ovários policísticos, a hiperplasia adrenal congênita não clássica ou de início tardio, a síndrome de Cushing e os tumores produtores de androgênios ovarianos ou adrenais. O segundo grupo corresponde ao hirsutismo “idiopático”, caracterizado por casos isolados, na presença de ciclos menstruais regulares e ovulatórios. No último grupo, podem acontecer doenças da tireoide, hiperprolactinemia, uso de fármacos, entre outros.
Suplementação ajuda
Um estudo divulgado pela Consulfarma e conduzido por Al-Bayyari et al (2020) teve como objetivo investigar os efeitos da suplementação de vitamina D3 nos escores que medem o hirsutismo em mulheres obesas com síndrome dos ovários policísticos.
Após 12 semanas de tratamento, os escores foram reduzidos significativamente, assim como os níveis de testosterona e o índice de andrógenos livres. Além disso, foram aumentados os níveis de vitamina D3, fósforo e da globulina ligadora de hormônios sexuais.
Também foram constatadas alterações significativas no volume ovariano, número de folículos e regularidade do ciclo menstrual.
Veja também: Farmácias magistrais devem afixar cartazes com proibição de venda de MMS
